Feiras. Todas mais ou menos iguais, todas mais ou menos próximas, todas mais ou menos interessantes. Quem gosta de feiras persegue-as constantemente, nunca esquecendo aquela excitação pueril que o leva a saltar de barraca em barraca, mesmo que vá encontrando sempre mais ou menos o mesmo, mais ou menos igual, mas sempre recebido com o gosto de uma surpresa.
Há quem prefira feiras do livro. Só e somente. O aconchego taciturno de uma biblioteca, misturado com o odor centenar do papel timbrado. O prazer de sentir um tremor nos dedos ao folhear páginas desconhecidas, a abertura, quase mágica, da mente ao querer encontrar novas histórias, novas teorias ou, simplesmente, preços decentes! Talvez seja por isso que a Feira do Livro de Coimbra seja tão concorrida. Ela é, sempre e afinal, uma cidade de estudantes universitários eternamente à caça de uma pechincha, daquele livro caríssimo que é extremamente vital para a boa função de uma cadeira, daquele romance espectacular que meio mundo já leu e que ainda não se conseguiu adquirir. Talvez seja por isso...
Realiza-se todos os anos pela época da Queima das Fitas. Entre os fins de Abril e os princípios de Maio a expectativa é grande, para quem gosta de feiras. Na Praça da República, mesmo ao lado do café Cartola e não muito longe das escadas Monumentais, uma tenda de cor alva ergue-se, enorme, dando visibilidade e publicidade a um evento anual. Se não conseguir vender pelo menos chama as atenções, pois quem por ali passa não lhe é indiferente. Ainda que se tentasse fechar os olhos e não ceder ao espírito curioso que o mundo consumista propaga, as duas largas entradas, com extensa vista para um interior auspicioso, impõem a sua presença. O olho espreita, o ouvido atende, o corpo move-se e deparamo-nos na frente de um aglomerado de bancas que esperam por nós.
Quem gosta de livros não podia sentir-se mais em casa. São metros e metros de séculos e séculos de produção escrita. Encontra-se de tudo! Desde a novela mais rocambolesca à grande obra prima, desde a tese mais polémica à teoria da conspiração, da prosa à poesia, do testemunho ao ensaio. Ordenados por editoras que procuram expelir para o público ou as últimas novidades ou os excessos em armazém.
Só para quem gosta de feiras, naturalmente...
Há quem prefira feiras do livro. Só e somente. O aconchego taciturno de uma biblioteca, misturado com o odor centenar do papel timbrado. O prazer de sentir um tremor nos dedos ao folhear páginas desconhecidas, a abertura, quase mágica, da mente ao querer encontrar novas histórias, novas teorias ou, simplesmente, preços decentes! Talvez seja por isso que a Feira do Livro de Coimbra seja tão concorrida. Ela é, sempre e afinal, uma cidade de estudantes universitários eternamente à caça de uma pechincha, daquele livro caríssimo que é extremamente vital para a boa função de uma cadeira, daquele romance espectacular que meio mundo já leu e que ainda não se conseguiu adquirir. Talvez seja por isso...
Realiza-se todos os anos pela época da Queima das Fitas. Entre os fins de Abril e os princípios de Maio a expectativa é grande, para quem gosta de feiras. Na Praça da República, mesmo ao lado do café Cartola e não muito longe das escadas Monumentais, uma tenda de cor alva ergue-se, enorme, dando visibilidade e publicidade a um evento anual. Se não conseguir vender pelo menos chama as atenções, pois quem por ali passa não lhe é indiferente. Ainda que se tentasse fechar os olhos e não ceder ao espírito curioso que o mundo consumista propaga, as duas largas entradas, com extensa vista para um interior auspicioso, impõem a sua presença. O olho espreita, o ouvido atende, o corpo move-se e deparamo-nos na frente de um aglomerado de bancas que esperam por nós.
Quem gosta de livros não podia sentir-se mais em casa. São metros e metros de séculos e séculos de produção escrita. Encontra-se de tudo! Desde a novela mais rocambolesca à grande obra prima, desde a tese mais polémica à teoria da conspiração, da prosa à poesia, do testemunho ao ensaio. Ordenados por editoras que procuram expelir para o público ou as últimas novidades ou os excessos em armazém.
Só para quem gosta de feiras, naturalmente...
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