segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eurovisão 2010

Mereceu, não mereceu?

Andam a ganhar músicas muito "teen" nos últimos anos...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Melhor cena de um Filme XIII - Dias de Sol

A melhor cena de Antes do Amanhecer? Todas! Não tenho falhas a apontar ao filme, da realização ao argumento, fora a vontade imensa que me deixou de conhecer Viena. É dos poucos filmes cuja sequela é tão boa quanto o original. Ainda que neste primeiro gostemos de acreditar que de facto o final foi outro...
Tenho várias cenas fvoritas, mas esta deve ser uma das melhores frases de engate do cinema.

domingo, 16 de maio de 2010

A Melhor Cena de um Filme XII - Gladiador

Pronto, adoro este filme. Lembro-me que da primeira vez que vi até nem achei nada de especial, mas quanto mais vejo, mais gosto. O filme tem várias cenas excelentes, mas adoro a cara do Rei nesta sequência, que é também uma das mais significativas. É o marco da carreira de Scott e tudo o que fizer posteriormente será comparado a este Gladiador.

Hood à maneira de Scott

Estava aqui a lembrar dos filmes do Robin Hood que conheço, e inclusive da série que passou aqui há uns tempos, de forma a comparar com o trabalho de Ridley Scott que vi ontem à noite. Está interessante, de facto. Revitaliza a história de uma forma diferente do tradicional. Ainda que durante a maior parte do filme estivesse à espera de ver o Coliseu romano a qualquer momento, o filme lá se conseguiu distanciar.
Tem umas quantas incongruências históricas, mas perdoa-se. O trailer era bastante enganador. Dava a sensação de que iriamos acompanhar as aventuras de Robin Hood pela Floresta de Sherwood, quando afinal a película mais não trata que o nascimento da lenda, terminando justamente no momento em que o princípe dos ladrões se refugia na Floresta (e pelo caminho salva Inglaterra e conquista a menina do filme).
Vemos um Rei Ricardo que em tudo se afastada da tradicional imagem do Coração de leão. Pessoalmente, associo sempre o Sean Connery ao papel, e ver um rei pequenito, gordo e sanguinário teve a sua surpresa. Ao mesmo tempo, deu-se a dupla visão que paira sobre esse rei, visto como um herói por uns e como um tirano por outros.
É sobretudo o povo que se evidencia, a revolta do povo contra os senhores das terras. Por tal, o Robin Hood não é um fidalgo ou um nobre como em outras adaptações, mas um soldado a soldo que se desencanta com a guerra. Nem patriota nem nobre, um filósofo. Apesar de lá para o fim, que no trailer dava a sensação de ser o início do filme, virmos a descobrir que o rapaz até tem uma certa linhagem.
É um filme de guerra, como não poderia deixar de ser, que muito nos remete para Gladiador. Demora imenso a arrancar com a história, mas vai compensando com as aparições de uma Lady Marion muito pouco convencional.
De resto tem as célebres personagens, o Frei Tuck, o João Pequeno, o Principe/Rei João com uma paixão por uma francesa que a dado instante até nos faz gostar dele.
Como dizia mais acima, é o Robin Hood do povo, olhando para os que estão acima de si, vendo-lhes as virtudes e os defeitos. Hood à maneira de Scott, fazendo o espectador esperar pelo Circo Romano. Não está mau, mas vai ser esquecido.

sábado, 8 de maio de 2010

Um pouco de fé



Uma vez que vivemos dias virados para as manifestações de fé, não será descabido dizer que é sempre tempo para tornar a acreditar em acções menos santas, mas também dignas de louvor. Isto porque tinha perdido a esperança de ver retratos de época dignos de referência, mas parece que eles continuam a surgir, ainda que mais ou menos disfarçados por sugestões algo polémicas e que facilmente retiram algum crédito a obras que o merecem.
Na outra noite dei por satisfeita a curiosidade sobre dois filmes que me andavam a atormentar a alma há algum tempo. O primeiro foi o ABC da Sedução (The Ugly Truth) que surgiu como um pequeno fenómeno há uns tempos e desapareceu com com o mesmo fulgor do seu início.

O trailer remetia para as eternas comédias românticas de Meg Ryan, e o filme é-o em certa medida. Diria que se perdeu certa inocência na forma como se lidava com certos temas, ainda que estes estivessem implícitos. Talvez na ressaca de Um Azar do Caraças, as comédias românticas não voltarão a ser o que eram antigamente.

A protagonista feminina, que parece ter deixado definitivamente as lides de Seatle Grace, aparece como legítima defensora dos nomes que a antencederam. O filme foi recebido com alguma decepção e desilusão quanto às expectativas, mas julgo que se tratou dessa perda de inocência ao modo dos anos 90. E o filme é o fruto do seu tempo, ainda que patine um pouco no argumento e na realização. Poderia ter chegado bem mais longe do que chegou.

O segundo filme da noite foi A Duquesa. Confesso que as referências à Princesa Diana me haviam desanimado em relação à película. Aguardava um trabalho cheio de comparações, com uma Keira Knightley enfrentado corajosamente a sua sorte, à revelia de todos.

Na prática, as semelhanças são mais que óbvias, não fosse apenas pela forma como a Duquesa parecia chamar as atenções. Keira dá-lhe, contudo, uma suavidade muito própria, uma forma de estar e de agir que se afastam da imagem da sua descendente. Perunto-me porque não foi ela nomeada para os óscares, uma vez que esta é sem dúvida uma das suas mehores prestações.

E recuperei um pouco a fé nos filmes de época, remetidos para os clássicos adaptados de Jane Austen ou de qualquer outro best-seller. O filme poderia ter sido mais arrojado, ter explorado melhor os vícios da Duquesa e a sua exposição em sociedade. Em vez disso perdeu-se nos jogos do romance e na sua relação com o Duque. O filme não é menos intenso por isso, mas poderia ter sido muito mais. De assinalar a cena em que ela entrega Eliza, de cortar o coração.

Por fim, os dois filmes são a expressão de duas actrizes da mesma geração que se afirmr, cada uma à sua maneira, no cinema actual. Ouviremos falar das duas, ainda que acredite que a Keira tenha muitas mais hipóteses de crescer profissionalmente do que a colega, que se enreda cada vez mais no perigosos, e limitado, circulo das comédias românticas.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Melhor Cena de um Filme XI - Achas que sabes dançar?

Via ontem o novo programa da SIC - Achas que sabes dançar? - e recordava-me de uma série de filmes que têm a dança como elemento central. Coloco aqui esta cena não por ser a minha favorita, mas porque foi a única parte do Save The Last Dance que vi até hoje. Já me disseram que o filme é um pouco básico, mas entre as cenas finais de dança que marcam qualquer película do género, julgo que esta se destaca. Vá...a do Dirty Dancing se calhar também merecia...

domingo, 2 de maio de 2010