quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Hino a Apolo

Olho à minha volta
E reconheço
Que o mundo que odeio
Também me moldou.

Na pele tenho as marcas
De um crescimento protegido,
Na mente tenho as cicatrizes
De um cérebro mutilado,
Nas mãos possuo a arte
Das artes criadas.

Apolo também definiu
A minha identidade.
E é na crueza das suas especialidades
Que eu me liberto
E digo,
Sem medo,
Que também estou viva
Para fazer vibrar
Bem alto
A minha voz.

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