domingo, 28 de dezembro de 2008

Dias de Festas

O pequenino traz a bonança de séculos de insanidade. Porquê? Da mensagem - tão breve e tão pequena - reduz o conceito a palavras vagas, sem sonoridade, ausentes de um povo que já deixou de ser seu. Nesse dia, o espírito permanece, a procura assola a rua despida de inverno e crente de Natal. Nada mais impede a nostalgia pelos bens recuperados, alegria momentânea - sazonal como o tempo - pelos pequenos luxos das grandes festas. Os que ficam pelo caminho têm a alma preenchida pelo sonho - sincero ou não, elouquente ou sussurrado - que o castigo pertence a todos e não necessita de ser adiado. Dias de Festas... Possuem a sua cor, o seu brilho, trazem da leveza o peso burocrático de carinhos pagos. Todos o reclamam, ninguém ousa contestá-los. Porquê? Talvez por se acreditar - bem lá no funfo, bem lá na alma - que, de outra forma, nada teria sentido, nada se arrecadaria de diferente a tantas e tantos dias de outras labutas enganosas. Por gostar se faz nascer, criar e educar, fruto de maior ou menor brio. Mas ele nasce, ele cresce e ele age. O pequenito assim o quis. Da bondade e do amor, e outros conceitos básicos tão hoje na moda, pelo menos esses dias de calor que a época traz em voga. A mensagem vai-se repentindo...assim, de mansinho...pelo menos em certa quadra.




Feliz Natal a todos e que o próximo ano traga a concretização de todos os vossos pequenos sonhos.


Cláudia

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