Faz do teu dia o último
assim como conta a madrugada
a esperança,
ainda que não se pressinta,
nunca faz parte de uma história passada
Por isso aqueles dias que correm
sem ter bem a certeza daquilo que são
conto-os aos primeiros toques da madrugada
fazem parte dos meus sonhos
dos atalhos da recordação
O meu amor pelas pequenas coisas
não faz de mim obstinada
apenas me diz,
sem remorsos,
que sou mais que aquela moça
por todos esquecida
e por todos esperada
1 comentário:
Gosto muito do teu poema. Mas, a estrofe final é maravilhosa, porque revelas o teu grande Valor do amor pelas pequenas coisas...
Acho isso formidável!
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