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Faz da inveja a última estrada
é de mim que tenho medo
a pena quando passada
é memória
nunca segredo
Dos dias que não falo nem escuto nada
é de mim que tenho medo
a pena quando passada
é memória
nunca segredo
Dos dias que não falo nem escuto nada
guardo o sol
momentos de alegria
ao mundo quando descoberto
é caixa
para sempre vazia
Os homens
seres bestiais
partem o mundo em duas caras
Nunca podemos desconfiar
quando a terceira nos bate à porta
A derrota é certeira
a crença nunca sagaz
a gentileza passageira
revela os murmúrios que subjaz
O dia cai
a vida cresce
a noite chega
a esperança perece...
1 comentário:
Só um comentário, para não ficares triste... gostei muito do poema.
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