querer ouvir-te
sussurrar o meu nome,
agitação apaixonada
de um sonho
por viver...
tens a bacidade
de uma visão iluminada
por tudo o que representas
e não és
Percorrer
com ousadia
o meu inquieto consciente
constância bravia
do que se recusa
mas pressente,
as sílabas do mar onde naufragaste
tornaram-se ódio
depois de amor
No dia em que te conhecer
nada dirás para mim,
apenas o simples renascer
e o desconhecido numa folha de jasmim,
o perfume não será o teu
nem a tez
nem a bravura,
nada do que sei será meu
nem o olhar
nem a candura,
e aí saberei
que por fim encontrei
as poções que venho semeando
pois nada mais terei
que o sabor inconstante
do teu nome
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