Ai, Clementina... Que fazer com o teu reflexo? Que alento posso eu dar às tuas súplicas, ao teu olhar de sereia que se encrava em mim e me obriga a agir, a saltar, a mergulhar no que desconheço para te trazer de volta para os braços de outro, de outros? Nunca me quiseste, apenas escondeste os teus reais intentos! Chamei-te tantos nomes que, se não me odeias, ignoras-me. Voltei para me redimir, para transformar dor e mágoa em paixão retida. E que encontro? Nada mais além da breve lembrança da tua passagem pela vida. Um tempestade de cores numa madrugada de nuvens, em que o sol mal consegue abrir passagem.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Contos da madrugada - Intentos
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