terça-feira, 8 de abril de 2008

Mundo

Quando se acha que o mundo lhe pertence é como acordar todos os dias com a certeza que a morte nunca há-se chegar. É reconfortante! Saber que não se tem nada a temer, que não existem arrependimentos capazes de o fazer voltar atrás. Não se sentir inútil, vazio, um simples estranho, sem rosto ou sonhos no meio das massas.
Há que goste de ser multidão. Misturar-se nas vagas que percorrem as ruas em busca de ideais. Não interessa se são bons ou maus, justos ou injustos, desde que preencham o vazio de sentido tudo é possível. Talvez por isso existam radicais, extremistas. Pessoas que não conseguem coexistir no meio termo, apenas no limite.

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